Vida a dois: desafios e recompensas (com Dr. Adão Nonato)

Vida a dois: desafios e recompensas (com Dr. Adão Nonato)
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Nome: Vida a dois: desafios e recompensas (com Dr. Adão Nonato)
Nome original: Vida a dois: desafios e recompensas (com Dr. Adão Nonato)
Ano de lançamento: 2006
Áudio: Original
Legendas: Português
Sinopse

Adão por Adão

Nasci há 74 anos no interior de Minas Gerais, filho homem mais velho de uma prole de onze filhos. Pais analfabetos, dedicados à lavoura. Migrantes para São Paulo, quando eu tinha sete para oito anos, para o sertão de então, hoje o pontal do Paranapanema. Com aproximadamente nove anos, mudança para Presidente Prudente, onde comecei a frequentar escola pública. Aos dezesseis anos, aproximadamente, fui atraído por pessoas de uma igreja evangélica, porque gostei do como eles cantavam gostosamente. Entrei para a escola dominical e comecei a surpreender a todos pela facilidade com que assimilava os ensinamentos bíblicos. Até que um dia discuti com um presbítero, porque não conseguia aceitar que eu iria para o céu porque era evangélico; tinha sido batizado, enquanto que toda a minha família, que eu amava, iria para o inferno, porque eram de outra religião. Fui convidado e sair da igreja e saí. Fui falar com o pároco da cidade, buscando informaç ões e, sendo ele ex-reitor de seminário, sabia falar com jovens e fui convencido a tornar-me católico, congregado mariano, participante da liga das conferências vicentinas, etc. Com aproximadamente dezoito anos, comecei a fazer um programa de rádio às 18 horas, hora da ave Maria,  “Cristo Reina-programa de ação social da Igreja Matriz de São Sebastião” (era essa a vinheta). Um dia, entretanto, o padre me surpreendeu lendo o livro “O Papa e o Concílio”, traduzido para o Português por Rui Barbosa, que fez uma introdução que ficou maior que o livro, e na qual ele arrasa com o clericalismo. Fui proibido de ler o livro. Insisti e fui ameaçado de ser posto fora da igreja. Aceitei e saí. Já sabia que nenhuma igreja ou religião salva quem quer que seja, se a pessoa não se empenhar por si mesma, o que pode ser feito em qualque religião ou até mesmo fora, desde que obedecidos certos princípios que são cósmicos. Recebi proposta para trabalhar em outra cidade ganhando muito mais e fui incentivado por meus pais a sair de casa para ajudar na criação dos irmãos. Na outra cidade tomei pensão na casa de um senhor esoterista e tive acesso a todo tipo de livro sobre esoterismo, teosofia, antroposofia, gnose, etc. Aos 23 anos chegava a  São Paulo. Filiei-me ao Círculo Esotérico da Comunhão do Pensamento, chegando a tornar-me diretor do  mesmo há aproximadamente quatro anos. Hoje não faço mais parte da diretoria, sendo apenas membro. Casei-me e, após casado, fiz cursos de Direito, Psicologia, Teologia, Pedagogia, Psicanálise, Hipnose, Programação Neuro Linguística, Terapia de Vidas Passadas, etc. – Como advogado da antiga Cooperativa de Cotia, viagei pelo Brasil todo, representando-a perante juízes de todas as instâncias. Antes, havia sido professor de uma escola antroposófica, que aplica pedagogia espiritualista (leva em consideração o desenvolvimento espiritual do educando). Um dia, visitei um centro espírita , já conhecendo muita coisa sobre espiritismo, e comecei a observar os trabalhos. Três meses após, era informado pelos dirigentes daquele trabalho que eu estava sendo esperado e que até estava atrasado. Assumi a direção dos trabalhos, sob a orientação dos espíritos mentores da casa. Isso foi há aproximadamente 45 anos. Nunca mais parei. Um dia, decidi parar de advogar e dedicar-me mais à clinica psicológica, que passou a tomar-me cada vez mais tempo, além do que, as viagens não me permitiam muitas vezes aceitar o compromisso de palestras na área doutrinária.
1) Um dia voltava de uma aula-treinamento de psicologia, desci de um taxi na Av. Nove de Julho, no viaduto Major Quedinho. Quando subia as escadas para a Av. São Luiz, onde morava, fui cercado por quatro assaltantes, dois que subiram e dois que desceram, cercando-me no meio da escadaria, numa noite de sábado. Levaram o meu dinheiro e o meu relógio. Não levaram meus anéis (aliança, advogado, psicólogo), porque estavam pendurandos no chaveiro, em razão do deitar e rolar do treinamento da tarde. Fiquei com muita raiva e nos dias seguintes passei a viver como um zumbi, com os carros brecando para não me atropelarem, trombando com pessoas na rua, tropeçando nos calcanhares, escorregando no meio fio,  eu, que me gabava do equilíbrio físico, em razão de treino de artes marciais no passado. Rezava muito. Melhorava e voltava a ficar ruim. Até que um dia, após muito rezar pedindo ajuda, abri um livro de mensagens e li  “não resistais ao mal, mas vencei o mal com o bem”. Indaguei do que aquilo tinha a ver com minha situação e a resposta interior, em minha mente, foi “voce está mal porque está andando com bandidos”. E me foi mostrado o filminho que rolava na minha mente. O enredo era: vou arrumar tempo, vou andar a toa pelo Bexiga, vou descobrir e identificar aqueles quatro desgraçados, depois vou pegar um a um e vou submetê-los a torturas que eles nem podem imaginar. Eles vão ver com quem se meteram”. E meus mentores acrescentavam: “você, mentalmente, não os deixa e eles continuam assaltando. A dor das vítimas deles, o ódio que eles recebem vem para você, porque você tem mais entendimento e sensibilidade, portanto, a responsabilidade de “amar os inimigos, orar por aqueles que lhe fazem mal, exatamente para não se sintonizar com o mal e ficar do jeito que voce está” . No outro dia eu estava ótimo e aqueles quatro estão recebendo preces até hoje. Descobri que o “orar pelos inimigos” é o escudo para se proteger da negatividade do mundo deles, que eles podem aguentar, mas você, talvez não.

2) Ia, há uns quatro anos, para uma pousada entre Mogi das Cruzes e Bertioga, que comprei para fazer retiros espirituais, onde fico com 5o a 60 pessoas, falando de espiritualidade. Saindo da Mogi Dutra para o acesso a Bertioga, meu automóvel derrapou num banco de areia na pista, subiu no barranco lateral e virou na rodovia, capotando duas vezes e ficando com os pneus para o ar. Assustado, pendurado no cinto de segurança, soltei-me e arrastei-me para fora do carro, preocupado com as outras três pessoas e com a possibilidade de semos abalroados por algum caminhão que descesse em velocidade. Mas os caminhões pararam. As pessoas sairam, como eu, sem nenhum arranhão. Após os procedimentos legais, o carro, ou o que sobrou dele, foi guinchado para a pousada. Dei o seminário e algumas semanas depois, ao fim de outro seminário, a companhia de seguros mandou um guincho plataforma retirar o carro, pois deu perda total. Enquanto eu via o guincho se afastando, rezava na janela da casa da pousada, dizendo: “graças Senhor, por ter permitido tirar daqui esse veículo que trazia uma vibração ruim pela imagem de sucata, e acima de tudo, Senhor, por ter salvo a minha vida”. Tive um susto ao ouvir ecoar em minha mente: “Sua vida não vale nada!”. Como? “Esqueceste que explicaste no seminário a fala – quem ganha a sua vida perdê-la-á, mas quem der a sua vida por amor de mim ganha-la-á?”. Sua vida estava a serviço do próximo, portanto, a meu serviço, por isso foi salva. Sua vida, se sua, não vale nada, mas se minha, eu cuido dela”. Não preciso dizer o quanto chorei agradecido.

3) No dia 2 de abril de 2002, saía de meu consultório na Rua Dr. José Cucé, ao lado do Metrô Saúde, quando, após trancar a porta da rua, ao virar-me, fui empurrado contra a parede por um jovem delinquente. Assustado, larguei meus pertences e, por entre os braços dele, que me empurravam contra a parede, desferi um soco no nariz dele. Ele caiu de costas, levantando-se em seguida, gritando e apontando-me um revólver. Levantei os braços, mas ele desferiu um tiro a menos de dois metros de distância, mirando meu peito. A bala acertou bem sobre o coração, estilhaçando a caneta que estava no meu bolso, varando o talão de cheques, cartões de crédito, identidade, papéis, etc., desviando-se e penetrando em meu ventre. Caí, gritando por socorro e o delinquente correu. Fiquei estirado na calçada da clínica, analisando minhas reações. Concluí que ia sobreviver pois estava com a cognição perfeita, dando nmero de telefone da residência para os vizinhos avisaram esposa e filha, mas que talvez eu ficasse hemiplégico, pela impossibilidade de mover a perna esquerdas. Mas aceitei morrer, pois já tinha visto policiais morrerem nas imediações, pel0 atraso no resgate. Mas, surpreendentemente, menos de dois minutos passados, passa na rua uma viatura policial, levam-me ao hospital São Paulo e, em minutos, eu estava numa mesa de cirurgia para o socorro. O anestesista perguntou-me se eu tinha alergia a alguma coisa e eu respondi que tinha alergia a balas e que ele se apressasse no que tinha que fazer. Fui operado e constataram que a bala havia lacerado o colon transverso, afetado um pedaço do estômago e um pedaço de um dos rins. Foi retirado do instestino grosso o colon transverso e colocada uma bolsa de colostomia. Fiquei, como se diz, “com as tripas de fora”. Na madrugada, o médico, dando informações à minha esposa, dizia a ela que eu sobreviveria, mas que teria que ter muito boa cabeça para não entrar em depressão profunda, pois teria que usar bolsa de colostomia por algum tempo. (Usei exatamente dez meses). Mas, informava o médico, minha recuperação seria boa, porque, embora lacerado o intestino, não tinha havido derramamento de fezes no sistema, o que causaria infecção. “O intestino dele estava limpo, parecia que havia passado detergente!”. Ao que minha esposa respondeu: “Ele faz jejuns periodicamente, doutor, e sempre se limpa para começar o jejum, e hoje ele está no terceiro dia de jejum”.-

4) Transferido para o hospital do convênio, logo após voltar da anestesia geral. De repente, sensação de palpitação e todos os sintomas da chamada síndrome de pânico. Observei, rezei, adormeci e sonhei que chegava à minha casa que estava isolada no meio de um pasto, sem as casas vizinhas ao lado. Acordei, conclui que o pânico era de minhas células pela ausência das vizinhas que tinham sido extirpadas. Concentrei-me e conversei com as células, agradecendo o trabalho que faziam, agradecendo às irmãs que se foram, que seriam minhas amadas pela eternidade, assim como elas, as remanescentes, a quem eu rogava fizessem o trabalho que se esperava delas, abraçarem as novas vizinhas para o trabalho de cicatrização. Fiz isso por conhecer sobre a consciencia elemental das células (teosofia, antroposofia, gnose, etc), a abordagem dos kahunas, que conversam com os membros (xamãs do caribe). Os médicos ficaram surpresos com minha recuperação e, quinze dias após, eu estava atendendo meus clientes. Fiz seminários (um de onze dias), viajei, fiz palestras,  com bolsa de colostomia. Dez meses após fiz a cirurgia de emendar os pedaços do intestino. Tudo ótimo.

5) Quando no hospital, dormia e sonhava. Num sonho eu fazia uma palestra para um público muito grande, heterogênio, de religiosos, e dizia que o Brasil tinha um destino, pois foi terra de vera cruz, mas uma cruz para ser vera há de se santa e, se santa, cria luzes nos corações, formando um grande brazeiro Brasil. Que essas luzes precisam impregnar outros corações pelo mundo, e o fará pois aqui nos saudamos com Harmonia, Amor, Verdade e Justiça (esotéricos), A paz do senhor, (Assembléia de Deus), Salve Maria (marianos), que as rosas floreçam sobre vossa cruz -rosacruzes, Deus é Fiel, Deus é Amor, Jesus Cristo é o Senhor, etc. À cada grupo religioso referido, um pedaço do auditório aplaudia. E que nosso Brasil haveria de iluminar o mundo, fazendo-o girar no espaço com uma canção “sou um planeta de fogo violeta, com a pureza que Deus deseja” (lema de Saint German). Saí do hospital e, um mês após, havia no meu consultório a primeira reunião de companheiros que vieram a se constituir no núcleo do que é hoje o PROJETO UNILUZ, PRIMEIRO FORUM MUNDIAL UNIVERSALISTA, com o objetivo de diálogo interreligioso. Já estamos caminhando para o décimo quarto evento onde reunimos líderes de várias religiões, num diálogo para uma cultura de paz e para a espiritualização da humanidade, acima de dissidências religiosas.